Depois de semanas (meses?) sem postar, volto ao blog e isso me remete a uma questão muito recorrente para mim: o reencontro.
Antes de mais nada porque, só quem está longe de quem se ama e de onde tem referências sabe o impacto de um reencontro. É um afago na sua própria essência, como se o tempo estivesse parado e voltasse a correr. Mas, mesmo antes disso, o reencontro para mim sempre teve algo de mais interessante, essencialmente, porque, ele é uma decisão.
No primeiro encontro, tem-se a magia do acaso, do inesperado, de se surpreender diante da vida, mas, no reencontro é justamente a escolha de abrir uma brecha no tempo, alterar o curso do que seguiria naturalmente, dispor-se a ir em direção àquilo que já se tornou parte de sua história.
Sim, pois é por ter se inscrito em sua vida que não dá mais para seguir casualmente sem aquela situação ou pessoa, e contar novamente com a disposição do acaso, é, no mínimo, irresponsável. Agora, é preciso empenho e implicaçãO.
O reencontro permite o deja-vú, o tornar concreta a fantasia, reescrever a própria história, pois, já não há mais a incerteza, as dificuldades e defeitos já estão postos, o dia já amanheceu, a raiva já passou, os caminhos já mudaram, e o verbo não é mais ser, mas estar. Decide-se estar ali, apesar de.
Não que ela continue, mas, sinto que naquela pausa da respiração, entre o sorriso e o acelerar dos passos na hora do reencontro, é que ocorre a tal felicidade.
Antes de mais nada porque, só quem está longe de quem se ama e de onde tem referências sabe o impacto de um reencontro. É um afago na sua própria essência, como se o tempo estivesse parado e voltasse a correr. Mas, mesmo antes disso, o reencontro para mim sempre teve algo de mais interessante, essencialmente, porque, ele é uma decisão.
No primeiro encontro, tem-se a magia do acaso, do inesperado, de se surpreender diante da vida, mas, no reencontro é justamente a escolha de abrir uma brecha no tempo, alterar o curso do que seguiria naturalmente, dispor-se a ir em direção àquilo que já se tornou parte de sua história.
Sim, pois é por ter se inscrito em sua vida que não dá mais para seguir casualmente sem aquela situação ou pessoa, e contar novamente com a disposição do acaso, é, no mínimo, irresponsável. Agora, é preciso empenho e implicaçãO.
O reencontro permite o deja-vú, o tornar concreta a fantasia, reescrever a própria história, pois, já não há mais a incerteza, as dificuldades e defeitos já estão postos, o dia já amanheceu, a raiva já passou, os caminhos já mudaram, e o verbo não é mais ser, mas estar. Decide-se estar ali, apesar de.
Não que ela continue, mas, sinto que naquela pausa da respiração, entre o sorriso e o acelerar dos passos na hora do reencontro, é que ocorre a tal felicidade.
sim, o reencontro é lindo! e vc o descreveu belamente, até senti a pausa da respiração ao ler e relembrar como minha vida tem sido de reencontros há 1 ano e pouco mais.
ResponderExcluirengraçado como a palavra reencontro me soa como "voltar no tempo", oq me deu um calor gostoso quando li sobre ser uma decisão em pausar e alterar o curso das coisas.
a saudade, enfim, é terrível e geralmente n tenho apreço nenhum por ela, mas ela me vale pelo sabor do reencontro.