Tenho medo de cine biografias. Elas prometem demais nos trailers, mas acabam sempre romantizando a vida da pessoa da forma mais americanesca possível. Segundo a maioria deles, todo mundo relevante passou por algo ultra-traumático, lembrado por eles por toda a vida, sendo, também, a força motora de toda as suas ações e motivo de celebridade. Algumas até são bem intencionadas no âmbito estilístico, - como Piaf [2007] - mas acabam sendo mais do mesmo [de novo: Piaf]. Poucas cinebiografias se predispõem logo de cara a serem aquilo que realmente são: abstrações artísticas de um diretor cinematográfico sobre a vida de alguém - meu exemplo mais adorado é [óbvio] Maria Antonieta, de Sofia Copolla.
Contudo, ainda assisto cinebiografias porque acho as vidas das pessoas interessantes e essa semana estréiou no Brasil, Flor do Deserto, sobre a vida de Waris Dirie - top model de origem somali que sofreu multilação e virou ativista dos direitos humanos contra a prática. O trailer (abaixo), claro, conta tudo (tudo bem, todos fazem isso), mas a vida de Dirie é fascinante e o elenco conta com a fantástica Sally Hawkins; A direção é de Sherry Horman, Liya Kebede representa Waris (premiada como atriz revelação em Cannes ). A fala final do trailer é arrepiante!
Contudo, ainda assisto cinebiografias porque acho as vidas das pessoas interessantes e essa semana estréiou no Brasil, Flor do Deserto, sobre a vida de Waris Dirie - top model de origem somali que sofreu multilação e virou ativista dos direitos humanos contra a prática. O trailer (abaixo), claro, conta tudo (tudo bem, todos fazem isso), mas a vida de Dirie é fascinante e o elenco conta com a fantástica Sally Hawkins; A direção é de Sherry Horman, Liya Kebede representa Waris (premiada como atriz revelação em Cannes ). A fala final do trailer é arrepiante!
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