É bizarro, mas essas coisas me tocam muito mais do que caça às baleias, ou o aquecimento global. Sinceramente, há milhares de coisas para nos preocuparmos nesse mundo, não podemos defender todas as causas, portanto escolhemos algumas. A minha causa é o comportamento humano, procuro saber, estudar, entender tudo relacionado a isso.
Inspirado pelo post anterior da Acid Queen, vi alguns vídeos sobre bullying no YouTube. Este é um dos comportamentos que mais me tocam, tanto pelas ações quanto pelas consequências. Hoje em dia é ainda pior: os meios se extenderam e nem em casa essas crianças se sentem seguras, pois a internet virou mais uma ferramenta do bullying. Sofri bullying (psicológica) na escola e sou defensor do fim da bullying, mas há uma série de vias, paralelas e transversais, nessa história. Uma delas é a simples natureza competitiva do ser humano.
Inspirado pelo post anterior da Acid Queen, vi alguns vídeos sobre bullying no YouTube. Este é um dos comportamentos que mais me tocam, tanto pelas ações quanto pelas consequências. Hoje em dia é ainda pior: os meios se extenderam e nem em casa essas crianças se sentem seguras, pois a internet virou mais uma ferramenta do bullying. Sofri bullying (psicológica) na escola e sou defensor do fim da bullying, mas há uma série de vias, paralelas e transversais, nessa história. Uma delas é a simples natureza competitiva do ser humano.
[Ryan se matou aos 14 anos por não aguentar a bullying e cyber-bullying que sofria]
Acid Queen, repreenda-me caso falar merda, pois essa é sua área, contudo nós vivemos em constante competição desde que surgimos; seja por comida ou por status, como é mais comum nos dias de hoje. Contudo, o atual fenômeno [midiático] do bullying e o número de casos que chegam ao extremo, como o de Ryan, é um interessante indicativo de como a configuração familiar grita por uma reforma comportamental.
Neste caso, digo por mim mesmo. Só não cheguei a apanhar na escola ou ser difamado na internet, mas tanto sofri quanto cometi todos os tipos clássicos de bullying - desde a insinuação ao confronto direto - e, hoje em dia sei o quanto minha família teve importância nesse meu processo. Toda a história do diálogo aberto e cumplicidade, que às vezes soa como balela, é importante porque crianças e adolescentes sempre serão cruéis; bullying nunca vai acabar, justamente por ser uma demonstração de poder - tanto que ela não acaba ao fim do colegial, tem gente que se sente "bulinada" por toda a vida, portanto a discussão não deve permanecer no "parem de mexer com meu filho/comigo", mas evoluir para "por que isso me afeta tanto?".
Talvez, seja por isso que no Brasil não haja tantos casos de bullying levadas ao extremo do suicídio. Nossa sociedade tem uma forma diferente de se comportar e reagir às adversidades. Como conversava outro dia com a própria Acid Queen, temos criatividade e isso é um ponto importante, tanto no recebimento da bullying, quanto nas relações familiares. Contudo, a coisa acontece e não é menos traumática.
Como diz o pai no vídeo acima, o colegial não é o fim do mundo, mas quantas vezes ele disse isso ao próprio filho quando ele era vivo?
Neste caso, digo por mim mesmo. Só não cheguei a apanhar na escola ou ser difamado na internet, mas tanto sofri quanto cometi todos os tipos clássicos de bullying - desde a insinuação ao confronto direto - e, hoje em dia sei o quanto minha família teve importância nesse meu processo. Toda a história do diálogo aberto e cumplicidade, que às vezes soa como balela, é importante porque crianças e adolescentes sempre serão cruéis; bullying nunca vai acabar, justamente por ser uma demonstração de poder - tanto que ela não acaba ao fim do colegial, tem gente que se sente "bulinada" por toda a vida, portanto a discussão não deve permanecer no "parem de mexer com meu filho/comigo", mas evoluir para "por que isso me afeta tanto?".
Talvez, seja por isso que no Brasil não haja tantos casos de bullying levadas ao extremo do suicídio. Nossa sociedade tem uma forma diferente de se comportar e reagir às adversidades. Como conversava outro dia com a própria Acid Queen, temos criatividade e isso é um ponto importante, tanto no recebimento da bullying, quanto nas relações familiares. Contudo, a coisa acontece e não é menos traumática.
Como diz o pai no vídeo acima, o colegial não é o fim do mundo, mas quantas vezes ele disse isso ao próprio filho quando ele era vivo?
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